A arquitetura sustentável começou a ser reconhecida no Brasil a
partir de 2005 pela ênfase que confere entre o equilíbrio da edificação e o
meio ambiente reduzindo os resíduos resultantes e diminuindo consumos energéticos do
edifício. Objetiva ainda que a construção atinja um nível de conforto térmico e
de qualidade do ar, reduzindo a utilização de sistemas de refrigeração ou aquecimento
artificiais.
O projeto de um edifício sustentável deve prever a redução no consumo de água e
uma gestão inteligente deste recurso, através de tecnologias
de reuso de água, utilização das águas pluviais e equipamentos
de redução de consumo tais como torneiras e chuveiros com temporizadores ou
sensores.
Os materiais regionais são priorizados na construção
sustentável, pois reduzem o percurso de transporte e emissão de gás
carbônico da queima do combustível e priorizam o desenvolvimento do
comércio/indústria regional.
Tem como
fundamentos considerar relação com
bacia hidrográfica, ventos predominantes, clima e ecossistema local; respeitar a flora e fauna integrando à construção,
priorizando espécies endêmicas no paisagismo para criar habitat à vida
selvagem; o paisagismo sustentável utiliza muitas espécies produtivas, também exige menos manutenção, pois as
vegetações estão em interação; utilizar a natureza a seu favor e não lutar contra ela, procurando reter e usar a água
da chuva, também reciclá-la para
fins não potáveis e utilizando-a como benefício para ter conforto térmico com economia de energia de climatização; priorizar o conforto térmico utilizando
a orientação solar correta e materiais com maior eficiência a fim de reduzir
custos com climatização; otimizar a iluminação e racionalizar o consumo de
energia elétrica buscando a autossuficiência por
meio de geração; priorizar materiais de construção de baixa energia; evitar
uso de materiais voláteis que possam afetar a saúde dos ocupantes.
Alguns dos benefícios da arquitetura sustentável são:
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Uma imagem diferenciada e afinada com os conceitos ecológicos;
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Redução de riscos de saúde;
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Maior produtividade das pessoas que habitam o local;
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Menor absenteísmo de colaboradores;
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Redução de custos com climatização e manutenção;
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Economia de energia;
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Conforto térmico, acústico e iluminação;
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Diminuição da irritação e agressividade dos usuários e vizinhos;
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Satisfação, beleza alegria.